O audiovisual de não-ficção e a "maldição do jornalístico"

O jornalismo está fadado a objetividade ou pode dialogar com a arte? Teoria e prática vêm demonstrando desde os anos 1970 que o conceito de documentário de Grierson como tratamento criativo da realidade já não serve para diferenciar o cinedocumentário das produções jornalísticas contemporâneas ou das demais formas de audiovisual de não-ficção. Jornalistas contemporâneos ousam romper com a linguagem fria, asséptica e pasteurizada que predomina nas redações para adotar uma narrativa mais criativa, mais sensibilizadora e mais próxima das aspirações sociais.

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