Radiodifusão comunitária: baixa potência, altas mudanças?
- Márcia Detoni
- 17 de fev. de 2022
- 1 min de leitura
Atualizado: 6 de mar. de 2022

Em um país como o Brasil, com meios de comunicação de forte apelo popular e alta qualidade técnica, as pequenas as rádios comunitárias, artesanais e modestas, podem efetivamente contribuir para a melhoria da qualidade de vida de suas localidades? Esta foi a questão que norteou minha dissertação de mestrado na Escola de Comunicações e Artes da USP, defendida em 2004. A pesquisa envolveu extenso levantamento bibliográfico e um estudo de campo, do tipo exploratório, realizado na favela de Heliópolis, a maior da cidade de São Paulo e segunda maior do Brasil. O resultado, com atualizações, foi apresentado na V Conferência Brasileira de Mídia Cidadã, em 2009, e publicado na revista “Recortes Brasileiros de Ativismo Midiático”, em 2010. O referencial teórico e os dados coleados permitiram concluir que a radiodifusão comunitária, quando plural, democrática e dialógica, pode ser um importante agente de transformação social ao dar voz a setores excluídos, estimular o debate de questões locais e promover a autoestima e o espírito coletivo. O artigo está disponível aqui!
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